terça-feira, 17 de novembro de 2015

Dissertação Argumentativa.

 Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos. Inicialmente, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais. A introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

A cultura da violência contra a mulher.
A naturalização da violência contra mulher parte de vários fatores histórico-sociais designados á sociedade desde sua formação familiar.
No período colonial a mulher já era tida como objeto sexual de seus senhores, escravas que só tinham como trabalho satisfazer os desejos de seu dono, mulheres que não possuíam direito algum sobre seu corpo.
Pelo desenrolar dos séculos muitos desses conceitos arcaicos não se dissolveram, pois estão arraigados na formação de muitos povos. No oriente médio, por exemplo, houve um estupro coletivo de uma jovem estudante, o crime repercutiu no mundo todo e até virou um documentário pois os criminosos não entendiam suas sentenças, os mesmos se viam corretos pelo ato, com a justificativa de que a menina usava roupas curtas e caminhava á noite sozinha. A cultura da isenção do direito ao corpo da mulher por ela própria parte da instrução familiar em sua grande, na qual o menino já cresce crendo que lhe é dado o poder sob a figura feminina. Por isso muitos estupros acontecem no círculo familiar.
Para que tais paradigmas, crimes e opressões sejam ao menos minimizados é necessário que o indivíduo imponha na educação de seus filhos o respeito à mulher, que marchas como a da última sexta feira (13) onde mais de 4 mil mulheres foram ás ruas de Brasília lutar pelo direito ao seu corpo e pedir a saída do presidente da Câmara (Eduardo Cunha) que tem apresentado posições de restrição á liberdade da mulher. Que a Lei Maria da Penha se amplie e todo e qualquer ato de violência seja verbal, psicológica ou física seja denunciado e repudiado.
Assim teremos uma sociedade extinta de Amélias submissas e santificadas e teremos mais Marias que lutam por seus direitos e mostram que lugar de mulher é onde ela quiser, e que de roupa curta ou de burca todos irão á respeitar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário